A dor, esta dor que parece doer,
Mas a dor mais satisfatória em mim.
Este prazer incontrolável de dor,
Que invade tudo em mim,
Consumindo tudo da minha alma.
Solto um suspiro…
Em consequência de tamanho prazer.
E sinto realmente arrancar de mim,
A máscara, que uso diariamente.
Deixando nua toda a minha verdade,
Deixando nua a minha alma e o meu ser.
Permitindo que tudo de mim se liberte
E que todos admirem este espectáculo,
Fulminante e milagroso…
Nunca antes tamanha dor,
Teria dado tão grandioso prazer.
A excitação percorre-me nas veias,
E a chama de satisfação, revelasse,
Nos meus lábios, no meu olhar,
E no meu corpo, que se arrepia,
Sentindo a sensação que estou liberta,
Liberta da única dor que me magoava,
Manter esta máscara…