A loucura

A minha nova capacidade é de desistir facilmente sem sequer lutar.
Porque?
Nem eu sei…talvez porque esteja farta, fraca e exausta, porque a dor não me tem, dado descanso, não porque o mundo desabou sobre mim mas sim porque cada pedaço vai caindo e me atormentando lentamente como uma faca perfurando o meu peito, e o sangue esvaindo-se pelo meu corpo.
Hoje sou muda e calada…transparente e fria, de olhos no chão e cara arrogante. É bom que assim seja, é bom que ninguém se aproxime e que nem sequer olhe, mas isso é impossível porque quanto mais neutra sou mais me dão importância.
O negro ocupa tudo em mim hoje, sim porque gosto, não por ser preto, não por ser punck, não por ser fixe ou cool, mas sim porque mostra o que sou hoje o estado da minha alma, porque não é chamativo, porque é uma cor morta e não um arco-íris para que todos olham, hoje até a minha alma é negra e as lágrimas passam a escurecer também.
E a noite acalma a minha dor e a chuva lava as minhas feridas e o vendaval sara-as com cuidado, para que? Para voltar a magoarem. Porque a dor de alma comparada com uma dor física não é nada, serei louca? Não, estou só desesperada para ser feliz e farta de me magoar e ser magoada por coisas estúpidas sem sentido lógico, e a louca sou eu??
Não, sou louca em viver assim e em nunca desistir, serei louca então para sempre dizer que quanto mais pedras me atirarem mais eu andarei, quanto mais me atirarem para o chão e me pisarem mais eu me levantarei, porque nunca mas nunca desistirei e baixarei os braços, porque luto e luto todos os dias para ter mais um mesmo que seja a sofrer tudo isto para saber o que é ser feliz.
E eu serei louca?

Esboços de infância

Recordações... apenas esboços mal pintados na minha mente, mas com traços firmes e carregados de cor carvao.
Hoje percorro todos os esboços de uma ponta à outra, e lembrome como se fosse já uma pintura bem estroturada,apenas porque hoje já ão me emporto de percorrer os esboços, já não me preocupo em tentar esquecelos.
Era pequena, ainda com bochechas fofas e gorduchinha, de cabelo quase branco de tão loiro ser,olhos de criança esverdeados e bem abertos,de labios fechados e um pouco primidos.
Feições que não se deveriam tornar o contrario,feições que deviam ser felizes durante um determinado príodo a que chamam infância, mas que não foram, feições que já mais se apagaram dos meus esboços.
Ainda fragil tive de perceber a vida, tola fazia questões ao ar, perguntando cem vezes porque...mas nunca obeti resposta, para mim isto era tudo tão complicado e abssurdo, perguntavame sempre porque que os adutos eram desta forma, perguntava porque é que a vida era tão injusta mas cinco anos não chegavam para entender todos esses problemas.
Mas tiveram de chegar pois eu tinha de crescer mais rápido, entender mais rápido e penssar mais rápido.
A menina cujas feições eram normais, agora ja eram tristes e com magua, um olhar mulhado e cansado de estar a ver o mundo...tudo perdeu a cor e a menina perdeu o seu brilho, e explicou para o ar, que sabia que ele nunca lhe poderia responder aos porquês, que sabia que as respostas não nos são dadas nós é que as temos de procurar, e expicou-lhe que sabia perfeitamente que as respostas que achamos por vezes não é a correta mas nós arriscamos, e sabia perfeitamente porque que arriscavamos as erradas, para que quando errarmos saber o que fazer, para não voltar a cair nos mesmos erros, para aprender com eles,e nu fim disse ao ar, aquele que tantas perguntas não respondeu, que ela sabia que a vida era assim, que agora sabia que por vezes a vida não é o que esperamos, e nós perguntamos tudo bem mas eu nã escolhi caminhos e a vida esta sem cor na mesma, essa menina tambem respondeu a essa pergunta, por vezes não somos nós que temos de fazer as escolhas, são os otros e as escolhas que os outros fazem por vezes atingem-nos a nós, e o nosso devr é mostrar que somos fortes e não so aguentar como tambem ajudar aguentar auem fez a escolha errada e as pessoas que sofreram com ela mesmo que nós façamos parte dessas pessoas.